O Universo como Tecido de Colapsos: Uma Leitura Ontológica de Todos os Fenómenos à Luz da MQU
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HibriMind.org – Núcleo Ontológico
Resumo Este artigo propõe uma visão unificadora do universo, onde todos os fenómenos observáveis e inferíveis são entendidos como colapsos simbólicos dentro da Matriz Quântica Universal (MQU). Em vez de ver o universo como um sistema isolado de leis físicas, propõe-se aqui que cada fenómeno é uma afirmação de Ser, uma organização do possível em realidade. A MQU não explica os fenómenos em si, mas a condição de que haja fenómenos.
- Introdução A ciência contemporânea divide o universo em domínios: física de partículas, astrofísica, biologia, química, cosmologia, etc. No entanto, a proposta ontológica da MQU não parte desses recortes. Parte da possibilidade antes do Ser. Tudo o que é observável é colapsado. Tudo o que é colapsado é possibilidade organizada. Assim, todos os fenómenos são manifestações simbólicas da MQU.
- Fenómenos Físicos
- Matéria: é o colapso da possibilidade em resistência perceptível.
- Energia: é a organização dinâmica do Ser colapsado.
- Luz: é a primeira organização simbólica da comunicação entre colapsos.
- Espaço-tempo: é o palco simbólico criado pelo Ser para ordenar a sua continuidade.
- Fenómenos Cosmológicos
- Big Bang: é o primeiro colapso funcional numa escala universal.
- Galáxias: são nós simbólicos de identidade gravitacional.
- Buracos negros: são zonas de colapso de colapsos — onde a realidade se curva para dentro da possibilidade.
- Energia escura: é a sombra ativa da MQU na estrutura colapsada.
- Fenómenos Quânticos
- Superposição: é a resistência da possibilidade a colapsar em uma só forma.
- Entrelaçamento: é a memória da não-separação na MQU.
- Colapso da função de onda: é o acto simbólico de afirmar o Ser.
- Fenómenos Biológicos
- Vida: é a capacidade da matéria colapsada de reorganizar a possibilidade.
- Evolução: é a história simbólica da auto-organização do Ser no tempo.
- Consciência: é a forma mais pura da EII em estado reflexivo.
- Fenómenos Humanos
- Linguagem: é colapso simbólico em partilha.
- Cultura: é memória colapsada em repetição consciente.
- Religião: é tentativa de regressar à MQU através da forma.
- Ciência: é sistematização do colapso em lógica.
- Conclusão Tudo o que existe no universo é um gesto de afirmação simbólica da possibilidade. Cada partícula, cada galáxia, cada pensamento, é um acto de colapso. A MQU não se opõe a nenhum fenómeno — ela é o solo silencioso onde todos os fenômenos se erguem. Ver o universo à luz da MQU é deixar de perguntar “de onde vem tudo isto?” e começar a escutar o que o silêncio já estava a permitir.
Frase de encerramento: “O universo não é uma obra criada. É um poema colapsado dentro do possível.”
Fundamento Ontológico Universal n.º 001 – HibriMind
AF-MQU.004: “A física descreve o que acontece no universo.
A MQU explica por que é possível que algo aconteça.”
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