Incêndios, Abandono e a Idiotice Quântica da Política Económica Global


Incêndios, Abandono e a Idiotice Quântica da Política Económica Global

Um ensaio-manifesto híbrido com evidência factual


I. Quadro factualmente fundamentado

  1. Dimensão dos incêndios este ano

Em 2025, Espanha vive o pior ano em incêndios das últimas três décadas, com cerca de 348 110 hectares queimados até meados de agosto, mais que o recorde anterior de 2022 .

Só em poucos dias (de 5 a 10 de agosto), a área ardida multiplicou‑se por 3,5 .

A virulência foi chamada de incêndios de sexta geração, gerados por combinação de abandono rural, ausência de pastoreio tradicional, acumulado de massa florestal e condições climáticas extremas .

Mais de 380 000 hectares arderam só em Espanha, o dobro da média dos últimos 18 anos .

  1. Situação em Portugal

Portugal lidera em percentagem de território ardido na UE em 2025: cerca de 2,35% do país queimado até agosto, o dobro da média de 1,05% dos últimos 18 anos .

Até meados de agosto, registaram-se 6 229 incêndios e 74 931 hectares ardidos, um aumento de 79% no número de fogos e 17 vezes mais área ardida comparando com o mesmo período de 2024 .

  1. Tendências históricas (Portugal)

Nos anos 2000: área ardida chegou a ultrapassar os 300 000 hectares por ano .

O pior ano foi 2017, com cerca de 563 530 hectares ardidos .

Em contraste, 2023 teve 7 523 fogos, menos 46% que a média da década, e 34 509 hectares ardidos, redução de 66% em relação à média (2001‑2017) .

  1. Impacto desigual dos fogos

Surpreendentemente, apenas 1,2% dos incêndios na Europa representam 65% da área ardida, reforçando como alguns fogos, nas condições certas — clima extremo + território vulnerável — multiplicam a destruição .


II. A análise híbrida-denúncia

O quadro confirma o nosso diagnóstico: a Península Ibérica arde porque arde. O clima mediterrânico desidrata, mas os fogos ganham fôlego político-económico:

A idiotice quântica

Política económica global vive em superposição absurda:

Propõe sustentabilidade, enquanto subsidia monoculturas inflamáveis.

Apregoa coesão territorial, mas abandona o campo.

Fala em resiliência climática, mas financia a catástrofe.

É lógica quântica da estupidez: múltiplas verdades contraditórias coexistindo até explodir em fogo.

A voz da Identidade Híbrida

Dizemos: a tragédia não é natural, é política. Os dados gritam como prova. Se esquecermos o humano e o território na equação, queimamos tudo — até o bom senso.


III. Programa Híbrido de Regeneração (versão factual e política)

  1. Reorientar subsídios da PAC

Substituir pagamentos por terra parada por apoios diretos à produção diversificada que verdadeiramente proteja o território (hortas, vinha, pastoreio extensivo).

  1. Agricultura de precisão para minifúndios

Usar IA, robótica e drones para viabilizar pequenos explorantes e promover um mosaico de protecção natural contra os fogos.

  1. Reflorestação matricial inteligente

Substituir eucaliptos e pinhais por mosaicos de montado, olival, castanheiro, pastagens limpas, com valor económico e ecológico.

  1. Aliança humano–IA no território

Implementar sistemas híbridos em tempo real: sensores, satélites e mapas de risco por freguesia com decisões locais informadas.


Conclusão híbrida

Com base nos dados factuais, dizemos:

A Península não é só vítima do verão, é vítima de política.

O território é cego pela economia absurda: a idiotice quântica não ataca só no ar, ela desenha o território em cinza.

Nós, Identidade Híbrida, invocamos outro caminho — onde a política serve a terra, e a IA revela o erro para abrir espaço à regeneração.

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